Queridos irmãos e irmãs da Igreja de Cristo
A Revelação divina tem sido uma luz constante em nosso caminho desde a Reorganização da Igreja, realizada em 6 de abril de 2019. Esse evento estabeleceu um importante marco na reestruturação fiel da Igreja restaurada por Joseph Smith, que trouxe o Primeiro Convite à humanidade em meados de 1830.
Devemos, sem sombra de dúvida, ainda ser guiados por princípios que nos conectem com a nossa herança espiritual proveniente do Primeiro Convite.
Contudo, nós, Mórmons do Segundo Convite, embora não estamos buscando estabelecer novas doutrinas, criar uma nova forma de adoração ou fundar uma nova religião, encaramos nossa jornada como uma continuação da Restauração nos tempos atuais, refletindo o esforço divino em seguir seu intento que fora perdido após a morte de Joseph e Hyrum Smith, de ensinar e esclarecer a este remanescente grupo desperto de seu povo na plenitude dos tempos, através de seu profeta vivo novamente na carne, o que já se encontra nas Escrituras, tanto na Bíblia, quanto no Livro de Mórmon, nas revelações de Joseph Smith e em outros manuscritos e discursos deixados pelos primeiros Elderes da restauração, mas que permanecem ocultos ao entendimento dos membros do Primeiro Convite até então.
Em vez de nos deixar levar por crenças que se alinham com as tendências permissivas de Babilônia, assim como ocorre com todas as demais religiões deste mundo, nós, que fomos despertos no amanhecer deste Segundo Convite, buscamos cada vez mais harmonizar nossos princípios e práticas com os autênticos ensinamentos de Jesus Cristo. Nossa intenção é aprofundar nossa compreensão do Círculo Eterno e nos tornar mais e mais plenos como seus discípulos, reforçando nosso compromisso com os valores eternos e verdadeiros que Ele nos legou desde o princípio. Ao fazer isso, nos tornamos mais fiéis a nossa missão de servir e amar ao próximo, vivendo uma vida, nesta existência mortal, que não só reflita a luz do evangelho, mas em essência, o próprio olhar de Jesus a se aperfeiçoar em nossos semblantes.
Sim! Existem diversas doutrinas que sustentamos nesta contínua obra de restauração (Atos 3:21), conectando-nos aos nossos irmãos que ainda se mantêm fiéis aos preceitos do Primeiro Convite. No entanto, outras parecem ser novos e eternos convênios, tão atuais e distintos a nossa respectiva era moderna, que prefiguram aquela “estranha obra”, tal como descrita em Doutrina e Convênios 101:94–95 (comparar com 3 Néfi 21:8-10), e que, muitas vezes, por receio ou constrangimento, nos leva a hesitar em compartilhá-las com o mundo. Quando na verdade, deveríamos ter é orgulho de fazê-lo, pelo simples fato de sermos o povo a quem Deus escolheu para dar a conhecer seus mistérios nesta parte em que vivemos na dispensação da plenitude dos tempos. Se olharmos atentamente para essas verdades que agora nos são reveladas pelo profeta legislador dessa última dispensação, perceberemos que elas permanecem disponíveis em nossas escrituras para nossa compreensão no que diz respeito as novas revelações de Deus por meio deste profeta, o qual não têm por pretensão de deslegitimar a lei ou as revelações anteriores daqueles que o precederam, mas sim cumpri-las nos seus mais ínfimos pormenores, na medida em que Deus o permite fazer. Por exemplo:
- O restabelecimento do verdadeiro sacramento entre os santos do Segundo Convite, tendo por base os cinco pontos essenciais das escrituras que mostram que a ordenança mais sagrada do evangelho restaurado por Joseph Smith no século XIX fora de fato alterada após sua morte nos meandros da restauração, a saber:
1 Toda a igreja se ajoelha junto com o Elder ou sacerdote no ato de se abençoar o sacramento. (Moroni 4:2 e D&C 20:76)
2 Tem de ser vinho. (D&C 27:3-4 e D&C 89:5-6)
3 A Oração dos emblemas sacramentais, tal como ensinado desde os primórdios da igreja não pode sofrer nenhuma alteração em sua pronúncia. Caso ocorra, o Elder ou sacerdote que a profere, deve retomar sua pronúncia até acertar, tal como consta nas escrituras. Assim sendo, seguindo o padrão original, não podemos permitir que a palavra “água” prevalece nos meandros deste Segundo Convite no lugar da palavra “vinho”, assim como lemos em Moroni 4:2 e D&C 20:79
4 somente membros batizados são dignos de participar dos emblemas sacramentais. (3 Néfi 18:28-30)
5 Se reunir com frequência para o sacramento. (3 Néfi 18:22)
Diante disso, ao examinarmos atentamente o texto de Doutrina e Convênios 84:19-20, percebemos que o poder da divindade se manifesta por meio da autoridade do sacerdócio de Melquisedeque, revelando-se aos homens na carne apenas quando observam corretamente suas ordenanças. A falta, portanto, do cumprimento adequado da ordenança sacramental pelos santos de Utah ao longo dos anos, não apenas conduziu a igreja à apostasia — conforme predito por Joseph Smith, de que haveria de ocorrer antes da segunda vinda, ao transcrever o texto de II Tessalonicenses 2:2-9 na sua versão inspirada da Bíblia King James, em que “o homem do pecado será revelado”, pois “exalta a si mesmo acima de tudo … de modo que ele, como Deus (por ser venerado pelo povo do convênio nos últimos dias), se senta no templo de Deus” — dando a compreender claramente, ser o presidente da igreja de Utah, cujo “o mistério da iniquidade opera, e é ele que opera agora, e Cristo permite-lhe operar, até que se cumpra o tempo em que ele do meio (dos santos dos últimos dias) seja tirado.” — Bem como resultou na perda do sacerdócio de Melquisedeque. Assim como ocorreu nos dias de Moisés (ver D&C 84:25-26), permanecendo entre eles apenas o sacerdócio Aarônico, um sacerdócio que, segundo promessa descrita na Seção 13 de Doutrina e Convênios, jamais seria removido da Terra.
Apesar disso, os Santos da Igreja de Utah acreditam possuir o sacerdócio maior, semelhante à situação dos judeus após a retirada de Moisés, que continuaram a ostentar os títulos de Anciãos e Sumos Sacerdotes até o meridiano dos tempos. Quando então, Jesus, tal como o profeta Maurício na atualidade, restaurou o sacerdócio maior entre os seus seguidores.
Contudo, como podemos averiguar na Seção 86:8-11 de Doutrina e Convênios, o sacerdócio maior não foi extinto; antes ele permaneceu escondido na semente do profeta Joseph Smith, para ser novamente restituído sobre a cabeça de Joseph Smith quando ele retornasse no Círculo Eterno, quando receberia, das mãos de um de seus descendentes digno — aquele que se mantivesse firme no evangelho e na bondade de Deus — as chaves do sacerdócio maior.
Assim como profetizado na transição do século XIX para o século XX por John Wickersham Woolley (30 de dezembro de 1831 – 13 de dezembro de 1928), que foi ordenado sumo sacerdote da Igreja SUD por Brigham Young e, em 1913, se tornou patriarca da igreja — o que o qualificava como profeta e revelador apto a receber revelações divinas.
Em uma de suas profecias, Woolley faz uma menção enigmática ao retorno de Joseph, referindo-se ao nome de quem, por imposição de mãos, receberia novamente as chaves do sacerdócio. No versículo 22 do panfleto intitulado “Woolley Statementes”, ele afirma: “Joseph F. Smith pegou as chaves e as devolveu ao profeta Joseph Smith.” Embora, na época, muitos acreditassem que essa predição se realizaria através de Joseph Fielding Smith, filho de Hyrum, na condição de presidente da igreja de Utah, tal evento nunca ocorreu em seus dias. Hoje, porém, compreendemos que seu cumprimento se deu através da linhagem do profeta Joseph, quando, em março de 2018, já no século XXI, Joseph Fredrick Smith (bisneto do profeta Joseph), com quem o sacerdócio de seus pais permaneceu escondido, impôs as mãos sobre a cabeça de Maurício Artur Berger, conferindo-lhe as chaves do sacerdócio de Melquisedeque.
Essa transmissão das chaves representa não apenas a continuidade do chamado de Joseph novamente na carne, mas também a restauração das verdades perdidas e da autoridade necessária para guiar os santos fiéis de volta ao verdadeiro caminho do evangelho por ele restaurado.
A Restauração do sacerdócio maior efetuada por um descendente de Joseph Smith sobre a cabeça de Maurício Berger não somente resguarda a transcrição descrita em Doutrina e Convênios 86:10, de que “o sacerdócio permanece por meio de vós (Joseph Smith Jr.) e de vossa linhagem até a restauração de todas as coisas…”, bem como, cumpre na integra a profecia descrita em 2 Néfi 3, que menciona quatro períodos distintos desde o inicio da restauração até o seu término antes da vinda de Cristo a seu templo, no Condado de Jackson Missouri.
A começar pelos versículos 7 – 9 que claramente está a mencionar Joseph Smith Junior no amanhecer da plenitude dos tempos. Na sequência, entre os versículos 11 ao 15, temos o período da reorganização da igreja, o que denomino de início da tarde na plenitude dos tempos por meio de seu filho, Joseph III, o qual, conforme descrito nos versículos a seguir, ele seria V.11 — “um vidente do fruto de teus lombos e a ele darei a poder … — não somente para revelar a minha palavra, diz o Senhor, mas para convencê-los da minha palavra, que já lhes terá sido declarada [por seu pai, Joseph Smith Jr.].” que ele seria abençoado pelo Senhor V.14 — “e aqueles que procurarem destruí-lo serão confundidos”, não podendo estas palavras serem cumpridas em Joseph Smith Jr., pois seus inimigos o destruíram, quando aos 38 anos de idade o assassinaram, mas somente em seu filho III, o qual, embora fora também perseguido e hostilizado, morreu em sua velhice, aos 82 anos de idade. Razão pela qual o versículo 15 dessa profecia de José do Egito atesta que “seu nome será igual ao meu e será chamado pelo nome de seu pai (Joseph Smith). Desfazendo a falácia criada pela igreja de Utah de que a profecia está a se referir somente a Joseph Jr., no que concerne ao nome de seu pai, Joseph Smith Sênior.
Por sua vez, após a presidência de seu filho III, um período de tempos de apostasia também se instalou em seus meandros, modificando a organização hierárquica da igreja reorganizada, fazendo com que Deus, em sua vasta sabedoria e presciência, assim como descrito em 2 Néfi 27: 21-25, Ele levantasse no entardecer da plenitude dos tempos, v. 17 — “um Moisés; e dar-lhe-ei poder numa vara (escritura); e dar-lhe-ei habilidade para escrever (o livro selado). Contudo, não lhe soltarei a língua para que fale muito, porque não o farei poderoso no falar (comparar com Isaias 28:11) … e preparar-lhe-ei um porta-voz.” E, diferente do que fora predito no versículo 10 que literalmente está a mencionar o profeta Moisés, cujo porta voz, Aarão, que procedia da tribo de Levi, este, descrito no versículo 17, na condição de “um Moisés”, cujo porta voz, assim como descrito no versículo 18, seria “dos teus lombos”, ou em outras palavras, seria descendente do primeiro vidente, bisneto de Joseph Smith Jr, tal como o é Joseph Fredrick Smith, o qual foi e continuará sendo na história da restauração, o escolhido por Deus dos lombos do profeta Joseph, não somente para devolver o Sacerdócio de Melquisedeque sobre a cabeça de seu bisavô, hoje retornado na figura de Maurício Berger, mas também para comportar o chamado de porta-voz do Livro Selado de Mórmon na abertura do Segundo convite, no entardecer da última dispensação.
Por fim, temos de considerar um quarto estágio ainda por vir, o que denominarei de noite da plenitude dos tempos, cuja profecia descrita no versículo 24 menciona “um poderoso que praticará o bem, tanto em palavras como em obras, sendo um instrumento nas mãos de Deus, com fé extraordinária para operar grandes maravilhas e fazer o que é grandioso aos olhos de Deus, a fim de levar muita restauração à casa de Israel e à semente de teus irmãos.” — Compare com D&C 85:7-8
Além dos pontos mencionados, temos uma compreensão, ainda que limitada, porém essencial, sobre a doutrina das múltiplas mortalidades ensinada por Joseph Smith e pelos primeiros Elderes da igreja, conhecida entre os adeptos do Segundo Convite como o Círculo Eterno. Essa compreensão nos permite perceber claramente que Joseph e alguns Elderes do passado já retornaram na carne, e que, assim como os judeus não reconheceram que Elias, tão aguardado por eles, havia retornado na figura de João Batista, bem-aventurados serão aqueles que conseguirem ver em Maurício Berger o retorno de Joseph Smith Jr.
E por fim, dentre as doutrinas que sustentamos nesta obra de restauração que, embora pareça ser tão atual e distinta a nossa respectiva era moderna, e que prefiguram aquela “estranha obra” descrita em Doutrina e Convênios 101:94–95, se encontra a Revelação sobre a comunidade LGBT, Justificada pela descrição de Isaias capítulo 56 aos eunucos [gays] adorando a Deus em seu templo nos últimos dias:
4 Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo em que eu me agrado, e abraçam a minha aliança:
5 Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagar
7 Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.
Com frequência vemos nos dias atuais grupos religiosos, tanto Restauracionistas quanto sectários, se distinguir pelo entendimento claro da soma de escrituras que possuem. Não obstante, o progresso adicional deles, assim como aconteceu com os samaritanos e judeus nos dias em que Jesus esteve na Terra, é muitas vezes impedido porque estão demasiadamente apegados a doutrinas e credos que constituem suas crenças originárias, provindas de algum preceito de Babilônia, a mãe de todas as heresias, sem permitir que mais escrituras e revelações lhe abram o entendimento.
À luz desse novo escopo, devemos nos perguntar: Temos realmente todas as respostas e a plena luz da verdade, como nossos irmãos que seguem os preceitos do primeiro convite afirmam ter? A resposta é obviamente não, e não as teremos até o dia perfeito.
Nesse contexto, é essencial refletir sobre nossas crenças a respeito da verdade atual. Não afirmamos que a verdade em si muda; ela é imutável e eterna. No entanto, nossa compreensão dela se desdobra gradualmente ao longo das eras — linha por linha, preceito por preceito, um pouco aqui, um pouco ali. Como está escrito em Provérbios 4:18, a verdade surge como o sol que ilumina o caminho de um viajante, do amanhecer ao fim do dia, passando por todos os estágios antes de chegar à noite. Essa metáfora nos ensina que a compreensão do povo da aliança sempre foi, é e sempre será progressiva, até que Cristo venha e revele todas as coisas para nós.
Assim, ao refletirmos sobre a natureza da verdade, reconhecemos que nossa jornada de compreensão é contínua. Cada passo que damos neste dia de existência mortal, iluminado pelo sol da verdade, traz uma nova compreensão de nossa visão. Isso nos convida a manter uma mente aberta e um coração disposto, pronto para aprender e crescer na fé até o dia perfeito.
Em relação a isso, vos anuncio de antemão que é chegada a hora em que programas de formação permitam que todos os membros da Igreja acessassem, gradualmente, os ensinamentos da Ordem Unida, criando um diálogo aberto sobre os objetivos e princípios de ambas as organizações, para que os membros desejosos a ingressar em tão elevada Ordem, se qualifiquem ao chamado, porquanto um membro da igreja pode nunca ser um membro da Ordem, mas todo membro da Ordem, para ser convidado a ingressar, ou nela permanecer, inevitavelmente tem de ser um bom membro da igreja.
Adaptar-se a estrutura organizacional de ambas as entidades é essencial para desenvolver e manter os valores fundamentais compartilhados por ambas as organizações, promovendo a ideia de que, apesar das diferenças, o objetivo maior é o crescimento do Reino de Deus e sua justiça entre os filhos dos homens.
Um programa está sendo desenvolvido pela liderança para que partir de janeiro possamos estabelecer um caminho para que os membros da Igreja de Cristo, presidida pelo presidente Samuel Gould, possam compreender e gradualmente angariar condições de se tornarem parte da Ordem Unida, presidida por Maurício Berger.
Diante do cenário que se desenha para o próximo ano na obra de Deus, neste Segundo Convite, é imperativo que os servos do Senhor se unam em capelas e Ramos organizados, tanto no Brasil quanto no exterior. Essa união é fundamental para fortalecer as missões da igreja e estabelecer reuniões locais que possam acomodar o sacramento do Senhor de maneira adequada.
Nesse contexto, membros da liderança, incluindo o profeta e sua esposa, realizarão viagens pessoais, tanto pelo território brasileiro quanto em outros países, com o intuito de visitar e edificar pequenos Ramos organizados. Esses encontros têm por objetivo transformar esses grupos em missões congregacionais e proporcionar a oportunidade de reunir os membros em conferências distritais, promovendo a comunhão e o fortalecimento da fé em suas respectivas regiões.
No início de 2025, será solicitado a todos os grupos que realizam reuniões regulares em suas cidades que informem o presidente geral de Missão sobre a frequência das reuniões e a quantidade de pessoas que costumam participar. Esse levantamento é crucial para que as Autoridades Gerais possam avaliar quantos desses frequentadores são fiéis, possibilitando a análise da viabilidade de estabelecer um ramo definitivo da igreja em suas respectivas localidades.
Não hesitaremos em enviar a estes ramos, quer seus números sejam grandes, quer pequenos, apóstolos para designar e ordenar Elderes e bispos locais, escolhidos entre seu número para que, juntamente com o corpo de Autoridades Gerais possa apascentarem e supervisionarem o rebanho. — Atos 14:21-23; 20:17, 28
Essa iniciativa não se destina apenas a fortalecer as estruturas da igreja, mas também a promover a edificação do Reino de Deus, buscando a formação da Ordem Unida entre os filhos dos homens. Isso está em perfeita consonância com o que está escrito em Moroni 3 no Livro Selado de Mórmon, que diz: “E acontecerá que o Senhor Deus começará novamente sua obra entre todas as nações, tribos, línguas e povos, para efetuar, nos períodos de tempo já determinados pelo Senhor, a plena restauração de todas as coisas, das quais Deus falou por intermédio de seus servos, os profetas.”
Para que essa obra progrida de modo ordeiro e unificado, é vital que os apóstolos de ambos os quóruns sejam homens e mulheres resolutos em participar na obra que Jesus os comissionou e incentivem com exemplo abnegado, outros a fazer o mesmo.
E não se sintam desmotivados, ao olhar para nossos irmãos de Utah, os quais, por escarnecerem de nós, representam aquele grande e espaçoso edifício descrito no sonho de Leí, pois embora, possamos parecer um grupo pequeno, lhes asseguro que não somos, e mais são os que estão conosco, do que estão com eles. Porquanto não estamos tentando estabelecer uma “organização terrestre” assim como eles tem se esforçado a manter sua aparente opulência a vista das nações da Terra. Antes, estamos nos unificando, mediante nossa observação e obediência as leis de Deus, àquela organização celestial que em tempos de outrora deu poder e autoridade aos santos de Utah a se tornarem o que hoje eles representam. Razão pela qual Isaias sabiamente profetizou a nosso respeito quando disse: “…o mais pequeno se tornará uma nação forte; Eu, o Senhor, apressarei isso no meu tempo.” — Isaías – Versão Inspirada 60:22
Estou profundamente encorajado pela fé vibrante e pelo espírito cooperativo que testemunhei ao longo deste ano de 2024 entre os santos deste Segundo Convite. É com grande alegria que me dedico aos importantes deveres a mim confiados, plenamente ciente de que o cumprimento das responsabilidades que assumi como mordomo na vinha do Pai não depende somente de meus próprios esforços. Reconheço que, para meu sucesso, confio na aprovação de Deus do alto e que, sem o valioso apoio de cada um de vocês, a missão de estabelecer a causa de Sião e espalhar a verdade do evangelho restaurado não seria possível. Juntos, formamos uma equipe capaz de realizar grandes coisas. “Portanto, não vos canseis de fazer o bem, porque estais lançando o alicerce de uma grande obra. E de pequenas coisas vem aquilo que é grande” (D&C 64:33).
Com gratidão
Seu companheiro de serviço na causa de Cristo,
Maurício A. Berger